Manifesto Ágil

Há alguns anos, um grupo de profissionais veteranos na área de software decidiram se reunir em uma estação de esqui, nos EUA, para discutir formas de melhorar o desempenho de seus projetos.

Embora cada envolvido tivesse suas próprias práticas e teorias sobre como fazer um projeto de software ter sucesso, cada qual com as suas particularidades, todos concordavam que, em suas experiências prévias, um pequeno conjunto de princípios sempre parecia ter sido respeitado quando os projetos davam certo.

Com base nisso eles criaram o Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software, freqüentemente chamado apenas de Manifesto Ágil, e o termo Desenvolvimento Ágil passou a descrever abordagens de desenvolvimento que seguissem estes princípios, que são apresentados a seguir:

“Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver software fazendo-o nós mesmos e ajudando outros a fazê-lo. Através desse trabalho, passamos a valorizar:

  • Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas;
  • Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
  • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens à esquerda.”

O Manifesto Ágil, criado em 2001, descreve a essência de um conjunto de abordagens para desenvolvimento de software criadas ao longo da última década. A mais conhecida delas é o Extreme Programming, também conhecida pela abreviação XP, uma metodologia criada por Kent Beck no final dos anos 90.

O XP é composto por um pequeno conjunto de práticas, que giram em torno de alguns valores básicos.

Autoria

Texto de Vinícius Manhães Teles.
Ilustrações de Leandro Mello.

Publicado em 03/09/2008.

Licenciado como Creative Commons Atribuição.